A "Guerra Justa"















"VEJA COMO REPERCUTIU A PREMIAÇÃO DE OBAMA COM O NOBEL DA PAZ

Presidente dos EUA recebe o prêmio nesta quarta-feira (10).
Comitê citou seu trabalho em prol do desarmamento nuclear.

O presidente dos EUA, Barack Obama, laureado com o Prêmio Nobel da Paz, por seus esforços diplomáticos pró-desarmamento nuclear, recebe nesta quinta-feira (10) em Oslo, na Noruega, sua premiação."

Fonte: G1 - 10/12/09
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- Em contrapartida, no dia primeiro de dezembro, é anunciado que Obama envia mais 30 mil soldados para o Afeganistão, onde se estima que será aumentado para 100 mil o número total de soldados no país. É claro que no dia da premiação (10/12/2009) esse assunto repercutiu consideravelmente, sendo que o próprio comitê justificou a opção pelo presidente americano.

"A maioria dos presidentes precisa lidar com conflitos, inclusive guerras", declarou o secretário do comitê, Geir Lundestad, à rádio NRK.

"Mas o que Obama tentou fazer é comprometer-se de uma nova maneira em matéria de política externa, destacando a cooperação internacional, a ONU, o diálogo, a negociação, a luta contra as mudanças climáticas e o desarmamento, e isso foi decisório" para a seleção do júri.”
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Agora fica a pergunta. Será que é aceitável essa imperialista “guerra justa”?

Quantas mortes entre os civis, incluindo crianças e outras vítimas inocentes ocorrem pela justiça? Como disse Rumsfeld: a guerra transforma "a angústia, o sofrimento e a morte” em lugares comuns. Tendo em vista isso, é nítido que Barack Obama, como um amante da paz deveria ter tomado decisões mais sensatas em relação a esse problema. É claro que é politicamente difícil tomar certas decisões quando o mundo inteiro cobra pelos seus atos, mas é inevitável uma grande perda de vidas humanas.
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"MORTE DE CIVIS NO AFEGANISTÃO CRESCE 40 POR CENTO, DIZ ONU

Por Jon Hemming

CABUL (Reuters) - Mais de 2.100 civis foram mortos no Afeganistão no ano passado, 40 por cento a mais que em 2007, informou a Organização das Nações Unidas na terça-feira. Este é mais um sinal de que a segurança no país decaiu, sete anos depois que a invasão liderada pelos Estados Unidos derrubou o governo do Taliban.

Enquanto 55 por cento das vítimas foram mortas por insurgentes do Taliban e seus aliados, uma quarto das mortes de civis -- 552 pessoas -- morreu em ataques aéreos dos Estados Unidos e da Otan no Afeganistão.

"O aumento do número de mortos... é uma grande preocupação da ONU", disse um relatório da missão da ONU no Afeganistão. "Esse padrão perturbador exige que as partes envolvidas no conflito tomem todas as medidas necessárias para evitar a morte de civis." (...)"

Fonte: G1 - 17/02/09
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É realmente uma "grande preocupação da ONU", como disse o relatório, mas lamentações não resolvem problemas e as mortes não param de acontecer.

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